Saturday, July 21, 2007

Estrangeirismos

Entendo como estrangeirismo, o emprego de uma palavra estrangeira.

Sendo que muitas vezes a aplicação destes termos não passa de uma tentativa, saloia nalguns casos, de evidenciar um certo à vontade no discurso falado ou mesmo uma forma de informar o interlocutor de como se é culto.

Os Gato Fedorento têm uma rábula que define na perfeição esta nova onda que invadiu o meio profissional português. É certo que há expressões cuja tradução não existe ou é mesmo ridícula para quem tem que lidar com elas no dia-a-dia. A comunicação é talvez a área profissional onde podemos encontrar mais exemplos desta nova forma de nos expressarmos, se assim posso dizer.

Mas sinto que esta nova vaga está a desenvolver-se noutras áreas. Não sou uma fundamentalista da língua portuguesa, mas tenho orgulho no meu país, na nossa história e na nossa cultura. Na minha modesta opinião, estes estrangeirismos são apenas uma forma que uma pequena elite usa, de forma ridícula, para se sentir um bocadinho superior aos restantes mortais, ainda que nem sempre utilizem as expressões nos momentos certos e nas formas mais adequadas.

Eu própria uso alguns, confesso! Mas sou absolutamente fã da simplicidade do discurso e da clareza do diálogo. Não há nada pior do que falarmos meia hora sem conseguirmos passar uma única mensagem.

Uma Dica: já que se faz muita questão de se utilizar este tipo de linguagem, talvez seja melhor verificar se o interlocutor nos está a acompanhar, para não corrermos o risco de estarmos a falar sozinhos!

Eu

Eu, que vos pareço tão distante....

Que de repente mergulhei no silêncio, que não vos telefono a desafiar para almoçar, que provavelemente vos pareço tão indiferente.

Eu, que aparentemente desisti do meu blog, que não vos tenho dado a saber dos meus desencantos, nem sequer das últimas piadinhas do Duarte.

Continuo aqui como sempre, ainda que não me apeteça muito telefonar ou esteja sem paciência para as últimas cusquices, quero-vos dizer que continuam no meu coração.

Uma Dica: telefonem-me, não desistam de mim. Continuo a querer estar convosco.

Monday, July 2, 2007

Tu

Tu que me pareces tão distante.

Que deixaste de me visitar e já nem me telefonas, provavelmente porque mergulhaste noutro mundo do qual me tento alhear o mais possível.

Queria dizer-te que penso em ti todos os dias, apenas não sei como te ajudar - talvez porque tenho a perfeita consciência que não o posso fazer.

Tu que me inspiras o maior dos carinhos, afliges-me por te sentir tão distante!

Esta semana hei-de ir visitar-te com um daqueles bolos de que tu gostas.

Entretanto recebe mais uma rosa perfumada.

Uma Dica: Homem, apenas homem/ No meio de homens/ Que de homens sabem a vida (Bento, José Maria in Tempo de Viagem)