Entendo como estrangeirismo, o emprego de uma palavra estrangeira.
Sendo que muitas vezes a aplicação destes termos não passa de uma tentativa, saloia nalguns casos, de evidenciar um certo à vontade no discurso falado ou mesmo uma forma de informar o interlocutor de como se é culto.
Os Gato Fedorento têm uma rábula que define na perfeição esta nova onda que invadiu o meio profissional português. É certo que há expressões cuja tradução não existe ou é mesmo ridícula para quem tem que lidar com elas no dia-a-dia. A comunicação é talvez a área profissional onde podemos encontrar mais exemplos desta nova forma de nos expressarmos, se assim posso dizer.
Mas sinto que esta nova vaga está a desenvolver-se noutras áreas. Não sou uma fundamentalista da língua portuguesa, mas tenho orgulho no meu país, na nossa história e na nossa cultura. Na minha modesta opinião, estes estrangeirismos são apenas uma forma que uma pequena elite usa, de forma ridícula, para se sentir um bocadinho superior aos restantes mortais, ainda que nem sempre utilizem as expressões nos momentos certos e nas formas mais adequadas.
Eu própria uso alguns, confesso! Mas sou absolutamente fã da simplicidade do discurso e da clareza do diálogo. Não há nada pior do que falarmos meia hora sem conseguirmos passar uma única mensagem.
Uma Dica: já que se faz muita questão de se utilizar este tipo de linguagem, talvez seja melhor verificar se o interlocutor nos está a acompanhar, para não corrermos o risco de estarmos a falar sozinhos!
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