Querido Vítor, tenho andado a tentar digerir a notícia que há muito temia! Ando numa espécie de luto adiado. Tinha tanta coisa para te dizer, tantas fofocas para pôr em dia. Não estava preparada para a tua ausência, sempre achei que a tua bravura seria eterna e ainda que consciente da tua fragilidade, estava habituada a ver-te lutar para além das tuas próprias forças.
Ultrapassaste-te e foste além do que seria previsível e, curiosamente, sabe a pouco! Eras brilhante, rigoroso, leal e muito trabalhador, e mesmo assim ficou tanto por fazer meu querido amigo. Escrevo-te estas palavras num banho de lágrimas, achei que não ia chorar mais, afinal enganei-me!
Sei que tive uma sorte enorme em ter-te conhecido, sei o quanto gostavas de mim e como é raro a minha amizade ser tão imensamente retribuída. Felizmente sempre te disse o quanto gostava de ti, essa é uma pena que nunca carregarei em relação a ninguém, porque faço muita questão de fazer saber às pessoas o quanto gosto delas.
Até sempre querido Vítor.
PS: a Simona pediu-me que te mandasse um beijo.
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