O que é uma gafe?
trata-se de um acto ou meia dúzia de palavras proferidas de forma pouco oportuna.
Os políticos são exímios, é com cada uma. Mas eu própria sou expert na matéria. Tenho um jeito especial e natural para dizer a palavra errada ou o comentário mais inoportuno na pior das alturas. Também tenho uma propensão especial para tropeçar, cair ou mesmo atirar-me para cima de alguém quando dá menos jeito.
Há gafes, que pela sua natureza e transversalidade à maioria dos seres humanos, são autênticos ícones no comportamento social. A mais comum, que já aconteceu a quase todos nós, é a de perguntarmos aos familiares do defunto, depois de apresentarmos os pêsames, se está tudo bem. Comigo é recorrente, não falho uma única vez, é inevitável.
Outra muito frequente é perguntarmos à amiga que não vemos há uns tempos, que por acaso engordou uns quilinhos, se está grávida - desastrosa e quase incontornável. Mas a mais confrangedora, também já me aconteceu - confesso, é confundirmos o namorado/marido com o pai, numa palavra: terrível.
E confundir o namorado de uma das minhas colegas com o filho? Pois, pela aparente diferença de idades, achei mesmo que era o filho e em vez de ter fechado a boca, como seria natural, resolvi ser simpática e fazer conversa de circunstância - bem, ficou pior que estragada.
Se não servirem para mais nada, para além de criar um certo mau estar, as gafes servem pelo menos, para registarmos na memória e nos rirmos mais tarde - dependendo do género, claro.
Uma Dica: Depois de cometida a gafe, não vale a pena tentarmos justificar, é que quanto mais falamos mais nos "enterramos" - acreditem, fala a voz da experiência.
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