Saturday, April 14, 2007

Lisboa

Lisboa é única!

É luminosa como nenhuma outra cidade e quando chegados de fora a sobrevoamos é como se, automaticamente, nos estendesse os seus braços acolhedores.

É cosmopolita como qualquer capital, mas tem as suas peculiaridades: é varina em Alfama, sofisticada nas novas avenidas, bairrista na Ajuda, colorida no Martim Moniz, fadista na Mouraria e divertida nas docas.

Quando o Sol se esconde, a Baixa despe-se de gente e o Castelo levanta-se imponente, como se quisesse beijar a Lua. Vai para a farra no Bairro Alto e dorme nos arredores, mas de manhã já o Chiado iluminado, volta a vestir-se de gente e de trânsito por todo o lado.

Tem uma paixão escaldante com o Tejo, seu primeiro e único namorado. Mas às escondidas pisca o olho aos turistas, flirta os marinheiros e já por uma vez ou outra se perdeu de amores por veleiros vistosos.

A nossa Lisboa, cidade milenar, que foi fenícia, cartaginesa e grega, para depois ser romana, visigoda e muçulmana, é portuguesa desde 1147. Elegeu S.Vicente como seu Santo padroeiro, mas por paradoxo, festeja Stº António com típicos arraiais que atraem milhares de pessoas.

Eu amo profundamente esta Lisboa que não me viu nascer, mas viu crescer e, reconheço, é necessária muita dedicação para servir tão distinta Senhora.

Uma Dica: Quando nos dedicamos a determinadas causas, o que mais importa é a intensidade de amor que lhes temos.

1 comment:

Zé Maria said...

Cá para mim, minha cara Carmo, por Lisboa tenho a dualidade: Detesto-a, mas porque a amo!
Esta a minha intensidade.
Um abraço