Reunião familiar obrigatória na Páscoa?
Pois não era hábito, mas de há uns anos para cá, alguém superiormente terá decidido que ia ser assim na minha família. O stress próprio do Natal, para poder agradar a todos - tarefa impossível, passou também a estar presente na altura da Páscoa.
Eu decidi que vou ser uma boa menina: vou fingir que não é hipocrisia nenhuma as pessoas quererem estar com a família nestes dias "festivos"; vou fingir que no resto do ano somos todos muito amiguinhos e próximos, que nos telefonamos com frequência, que fazemos das tripas coração para estamos juntos; vou fingir que me apetece muito mais estar a empanturrar-me com doces um dia inteiro, em vez de ter aproveitado um belo de um fim-de-semana grande para ter ido a qualquer lado.
Até vou fingir, porque já tenho a "estaleca" do Natal e por isso é mais fácil, que não há problema nenhum em correr de um lado para o outro, tentando satisfazer quem nunca fica satisfeito: uns porque não ficamos o tempo suficiente depois do almoço e os outros que reclamam por chegarmos sempre tarde.
Pelo menos sempre tenho o prazer de desfrutar dos meus sobrinhos, que eu adoro. Fofocar com a Inês e com a Catarina que já são umas senhorinhas, mimar e ser mimada por meninas - para variar.
Uma Dica: No universo das relações pessoais, as familiares são talvez as mais difíceis de gerir. Eu faço um esforço enorme para poder agradar a todos, com a perfeita noção que é uma tarefa que nunca cumprirei na perfeição.
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