Mas afinal o que é que se passa com o "Tratado de Bolonha"?
Tenho um filho universitário que foi apanhado exactamente no meio, vai licenciar-se em 4 anos e não em 5, como era suposto, nem em 3 de acordo com as regras vigentes.
Anda nervoso no meio de testes que coincidem com frequências, por muito estranho que pareça, e os próprios professores ainda não sabem muito bem como se processa a avaliação contínua e que peso tem na nota final de cada disciplina. Numa palavra - extraordinário!
Estou farta destas adaptações feitas, dá-me ideia, em cima do joelho. Ninguém percebe nada de nada e nós ainda que queiramos perceber também não conseguimos, já que é tudo muito nubloso.
Será um disparate questionar porque é que, se os alunos já tinham começado os cursos no regime anterior, não o acabaram nesse mesmo regime e se limitaram a aplicar o "Tratado" aos que estavam a entrar para o 1º ano?
A ideia que passa é a de que, quando o dito entrou em vigor, as faculdades já deveriam estar preparadas e não o fizeram. Aguardaram calmamente como se não se passasse nada e do dia para a noite toca a reprogramar aqui, ajeitar ali e colar com "cuspo" tão ao nosso jeito.
Isto é acima de tudo cultural dir-me-ão, o diacho digo-vos eu. Este tipo de atitude interfere profundamente na vida das pessoas, no caso trata-se do futuro dos nossos estudantes e não pode ser tratado de ânimo leve.
Enfim, penso eu de que, como diria o outro senhor.
Uma Dica: Gente, nem tudo funciona como uma simples mercearia, ainda que a regra básica possa ser universalmente aplicada, vamos lá a ver se nos conseguimos organizar e fazemos as coisas como deve ser.
Tenho um filho universitário que foi apanhado exactamente no meio, vai licenciar-se em 4 anos e não em 5, como era suposto, nem em 3 de acordo com as regras vigentes.
Anda nervoso no meio de testes que coincidem com frequências, por muito estranho que pareça, e os próprios professores ainda não sabem muito bem como se processa a avaliação contínua e que peso tem na nota final de cada disciplina. Numa palavra - extraordinário!
Estou farta destas adaptações feitas, dá-me ideia, em cima do joelho. Ninguém percebe nada de nada e nós ainda que queiramos perceber também não conseguimos, já que é tudo muito nubloso.
Será um disparate questionar porque é que, se os alunos já tinham começado os cursos no regime anterior, não o acabaram nesse mesmo regime e se limitaram a aplicar o "Tratado" aos que estavam a entrar para o 1º ano?
A ideia que passa é a de que, quando o dito entrou em vigor, as faculdades já deveriam estar preparadas e não o fizeram. Aguardaram calmamente como se não se passasse nada e do dia para a noite toca a reprogramar aqui, ajeitar ali e colar com "cuspo" tão ao nosso jeito.
Isto é acima de tudo cultural dir-me-ão, o diacho digo-vos eu. Este tipo de atitude interfere profundamente na vida das pessoas, no caso trata-se do futuro dos nossos estudantes e não pode ser tratado de ânimo leve.
Enfim, penso eu de que, como diria o outro senhor.
Uma Dica: Gente, nem tudo funciona como uma simples mercearia, ainda que a regra básica possa ser universalmente aplicada, vamos lá a ver se nos conseguimos organizar e fazemos as coisas como deve ser.
1 comment:
Pois eu já tinha o 4º ano completo, faltava-me apenas o Trabalho de Fim de Curso. Resolvi experimentar isso de Bolonha. Colocaram-me a fazer cadeiras do 2º e 3º ano. 7 cadeiras ao todo. Não foi boa a troca. Desisti.
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