Eu fumadora me confesso:
Fumo desde os 18 anos, com algumas interrupções, e adoro. Considero que, acima de tudo, fumar é um acto social: o cigarro que me dá mais prazer é o que partilho numa conversa de café com amigos. Tenho a perfeita noção que o tabaco é aditivo e cria uma dependência física, mas não me sinto uma pessoa doente só por ser fumadora, sei que estou mais exposta e mais vulnerável a certo tipo de doenças, o maço de tabaco lembra-mo todos os dias.
Sou incapaz de, em consciência, fumar para cima de alguém, aliás sempre tive o cuidado de perguntar se incomodo e caso incomode evito puxar do cigarro. Não gosto, apesar de ser fumadora, que alguém fume para cima de mim.
A nova lei do tabaco, já aplicada com sucesso nalguns países da Europa, interfere com este meu prazer/vício, de fumar. Já não me é permitido sentar-me num café com os amigos e fumar um cigarro, sinto que a minha liberdade pessoal está a ser posta em causa, reconheço que as outras pessoas têm pleno direito de não estar em ambientes de fumo. A minha liberdade acaba onde a dos outros começa mas o contrário não é verdade!
Não me apetece deixar de fumar porque alguém me impõe; tanto quanto julgo saber, fumar não é proibido de todo. Irrita-me a hipocrisia do sistema: então eu posso comprar e não posso fumar?
Sinto-me perseguida por ter um vício que, todos reconhecem, é legal. Não gosto de fumar na rua e agora sou obrigada a isso porque alguém, superiormente dotado, se esqueceu que ao garantir os direitos de uns, deveria também assegurar os dos outros.
Agora já não saímos dos restaurantes com a roupa a cheirar a tabaco, saímos a cheirar a refogado de cebola que é muito mais simpático. Já agora, se o meu cigarro incomoda o senhor do lado, tenho que lhe dizer que o seu cheiro a sovaco também me incomoda e que eu saiba a higiene, neste caso a falta dela, não é um vício aditivo, logo não tenho que ser incomodada com isso ou com outro tipo de odores que nem vale a pena referir!
Não me sinto nem um bocadinho diminuída por ser fumadora, como diz o Pedro: o cigarro é, sobretudo, um companheiro, para os bons ou para os maus momentos e, para já, não vou prescindir dele!
Uma Dica: Para os fundamentalistas do antitabagismo, porque é que os tubos de escape dos automóveis não vos incomodam, já experimentaram percorrer a Rua do Ouro num dia de muito calor? Tenho a certeza absoluta que um maço de tabaco não vos faria tanto mal!
Fumo desde os 18 anos, com algumas interrupções, e adoro. Considero que, acima de tudo, fumar é um acto social: o cigarro que me dá mais prazer é o que partilho numa conversa de café com amigos. Tenho a perfeita noção que o tabaco é aditivo e cria uma dependência física, mas não me sinto uma pessoa doente só por ser fumadora, sei que estou mais exposta e mais vulnerável a certo tipo de doenças, o maço de tabaco lembra-mo todos os dias.
Sou incapaz de, em consciência, fumar para cima de alguém, aliás sempre tive o cuidado de perguntar se incomodo e caso incomode evito puxar do cigarro. Não gosto, apesar de ser fumadora, que alguém fume para cima de mim.
A nova lei do tabaco, já aplicada com sucesso nalguns países da Europa, interfere com este meu prazer/vício, de fumar. Já não me é permitido sentar-me num café com os amigos e fumar um cigarro, sinto que a minha liberdade pessoal está a ser posta em causa, reconheço que as outras pessoas têm pleno direito de não estar em ambientes de fumo. A minha liberdade acaba onde a dos outros começa mas o contrário não é verdade!
Não me apetece deixar de fumar porque alguém me impõe; tanto quanto julgo saber, fumar não é proibido de todo. Irrita-me a hipocrisia do sistema: então eu posso comprar e não posso fumar?
Sinto-me perseguida por ter um vício que, todos reconhecem, é legal. Não gosto de fumar na rua e agora sou obrigada a isso porque alguém, superiormente dotado, se esqueceu que ao garantir os direitos de uns, deveria também assegurar os dos outros.
Agora já não saímos dos restaurantes com a roupa a cheirar a tabaco, saímos a cheirar a refogado de cebola que é muito mais simpático. Já agora, se o meu cigarro incomoda o senhor do lado, tenho que lhe dizer que o seu cheiro a sovaco também me incomoda e que eu saiba a higiene, neste caso a falta dela, não é um vício aditivo, logo não tenho que ser incomodada com isso ou com outro tipo de odores que nem vale a pena referir!
Não me sinto nem um bocadinho diminuída por ser fumadora, como diz o Pedro: o cigarro é, sobretudo, um companheiro, para os bons ou para os maus momentos e, para já, não vou prescindir dele!
Uma Dica: Para os fundamentalistas do antitabagismo, porque é que os tubos de escape dos automóveis não vos incomodam, já experimentaram percorrer a Rua do Ouro num dia de muito calor? Tenho a certeza absoluta que um maço de tabaco não vos faria tanto mal!
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